quinta-feira, 17 de junho de 2010

Aracati é um município brasileiro do estado do Ceará. É conhecido internacionalmente pela praia de Canoa Quebrada. Teve o núcleo urbano sede do município tombado em 2000 pelo IPHAN como patrimônio Nacional. É a terra do romancista Adolfo Caminha, do abolicionista Dragão do Mar e do ator Emiliano Queiroz.

Etimologia

O topônimo Aracaty ou Aracatu vem do Tupi Guarani, língua falada pelos ameríndios brasileiros antes da chegada dos portugueses, ARA (tempo, claridade ) e CATU (bom, bonançoso ), significando bons tempos, uma região que impressionava pela claridade e mansidão de suas águas, aragem cheirosa, vento que cheira ou rajada forte.[5] Sua denominação original era Cruz das Almas, Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe,, depois em 1766, Santa Cruz de Aracati e desde 1842 Aracati,.[5][6]

Ceará a partir do mapa de 1629 por Albernaz I.

[editar] História

Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara,[7] provavelmente teriam entrado em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.

Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu a 10 de agosto de 1603, às margens do rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço, e a sua permanência deu a origem do povoado, São José do Porto dos Barcos.

Aracati tornou-se um ponto de apoio militar e várias edificações são construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras. A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das Oficinas ou Chaqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques do índios como os Payacu.

A possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740 já existiam Oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos, Aracati manteve-se por longo tempo como localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.

Com o crescimento do povoado, no local em 1714 foi erguida uma capela, e em 1743 foi instalado um juizo e tabelião local.

Já no fins do século XVIII Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará.

Em 10 de fevereiro de 1748 foi elevada a categoria de vila (ato oficial), no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara.

Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na rua do Comércio, antiga rua das Flores.

Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas.

Em 1829, foi apresentada na Assembleia Geral do Ceará uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada.

Em 25 de outubro de 1842, a Vila foi elevada a condição de cidade, pela Lei Provincial 244.

Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.

Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado, esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

História

Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara,[7] provavelmente teriam entrado em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.

Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu a 10 de agosto de 1603, às margens do rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço, e a sua permanência deu a origem do povoado, São José do Porto dos Barcos.

Aracati tornou-se um ponto de apoio militar e várias edificações são construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras. A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das Oficinas ou Chaqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques do índios como os Payacu.

A possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740 já existiam Oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos, Aracati manteve-se por longo tempo como localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.

Com o crescimento do povoado, no local em 1714 foi erguida uma capela, e em 1743 foi instalado um juizo e tabelião local.

Já no fins do século XVIII Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará.

Em 10 de fevereiro de 1748 foi elevada a categoria de vila (ato oficial), no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara.

Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na rua do Comércio, antiga rua das Flores.

Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas.

Em 1829, foi apresentada na Assembleia Geral do Ceará uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada.

Em 25 de outubro de 1842, a Vila foi elevada a condição de cidade, pela Lei Provincial 244.

Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.

Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado, esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Aracati é um município brasileiro do estado do Ceará. É conhecido internacionalmente pela praia de Canoa Quebrada. Teve o núcleo urbano sede do município tombado em 2000 pelo IPHAN como patrimônio Nacional. É a terra do romancista Adolfo Caminha, do abolicionista Dragão do Mar e do ator Emiliano Queiroz.

História

Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara,[7] provavelmente teriam entrado em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.

Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu a 10 de agosto de 1603, às margens do rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço, e a sua permanência deu a origem do povoado, São José do Porto dos Barcos.

Aracati tornou-se um ponto de apoio militar e várias edificações são construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras. A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das Oficinas ou Chaqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques do índios como os Payacu.

A possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740 já existiam Oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos, Aracati manteve-se por longo tempo como localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.

Com o crescimento do povoado, no local em 1714 foi erguida uma capela, e em 1743 foi instalado um juizo e tabelião local.

Já no fins do século XVIII Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará.

Em 10 de fevereiro de 1748 foi elevada a categoria de vila (ato oficial), no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara.

Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na rua do Comércio, antiga rua das Flores.

Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas.

Em 1829, foi apresentada na Assembleia Geral do Ceará uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada.

Em 25 de outubro de 1842, a Vila foi elevada a condição de cidade, pela Lei Provincial 244.

Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.

Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado, esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.

terça-feira, 18 de maio de 2010


Praia de Canoa Quebrada, Aracati

Há consenso entre historiadores e etimólogos de que Aracati é uma palavra de origem tupi; há, entretanto, diversas interpretações sobre o significado da palavra.
Segundo Raimundo Girão, um dos mais conceituados historiadores do Ceará, os tupis teriam usado o vocábulo Aracati para descrever a "brisa que sopra do mar para a terra". A ocorrência de ventos, particularmente no período da tarde, pode ser constatada não só em Aracati mas em todos os municípios existentes às margens do rio Jaguaribe.

População 68.673 hab. (est. 2006)
Distância de Fortaleza: 150 km. O município de Aracati faz divisa com o Estado do Rio Grande do Norte; a distância até Natal é aproximadamente 360 km.
Acesso: CE-040 e BR-304; acesso a Canoa Quebrada requer ainda trânsito uma via vicinal.

O município de Aracati conta com Patrimônio Arquitetônico tombado, edificações do século XVIII e residências que ainda guardam na fachada a herança da colonização portuguesa com seus azulejos da época colonial. Em abril de 2000, a cidade foi tombada pelo Iphan como Patrimônio Histórico Nacional, em reconhecimento à importância de seu conjunto arquitetônico para a memória do país.
Aracati também é conhecida por promover um dos mais animados carnavais do litoral do Ceará.

História e Patrimônio Histórico

O início da História de Aracati remonta 1603, quando Pero Coelho de Souza mandou erguer no local o Forte de São Lourenço; Aracati é, pois, uma das cidades mais antigas do Ceará.

Igreja Matriz Aracati

Igreja Matriz

Porto natural, Aracati passou a ser a porta de entrada dos colonizadores portugueses, pernambucanos e paraibanos que vinham, principalmente, para o comércio das charqueadas, também chamado de indústria da carne seca ou carne de sol. A técnica de desidratar a carne, de forma a torná-la consumível por prazos mais longos, foi aperfeiçoada por empresários de Aracati, que dispunham do rebanho mas tinham que enviá-lo até Pernambuco. Por conta disso, Aracati transformou-se em importante centro comercial do Ceará; para se ter uma idéia do desenvolvimento da cidade, foi em Aracati que circulou o primeiro automóvel no estado.

Os prédios e monumentos, que hoje constituem o Patrimônio Histórico de Aracati, refletem o tempo áureo da cidade; são herança daquela época os belíssimos sobrados e as igrejas coloniais. Alguns exemplos de monumentos importantes de Aracati são a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, que teve sua construção iniciada em 1774 ; a Igreja dos Prazeres, de 1854 ; e a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, do Séc. XVIII, em estilo barroco, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Antropológico Nacional, o IPHAN.
Também tombada pelo IPHAN é a "Casa da Câmara", antigo prédio da cadeia pública de 1779. Merecem também uma visita, pelo valor histórico e arquitetônico, a Cruz das Almas, uma grande cruz em cima de um pedestal gigante de alvenaria; o Instituto do Museu Jaguaribano, onde morou o Barão de Aracati; o monumento do 1° Centenário a Independência do Brasil, uma coluna de cinco metros de altura em frente ao paço e a Ponte de Juscelino Kubistschek, construída na época em que ele ainda era presidente do país. Com seus 450 m de extensão, a ponte passa por cima do Jaguaribe, o "ex" maior rio seco do mundo, que reserva agradáveis surpresas aos amantes do ecoturismo, preocupação também da atual administração municipal em investir nesse segmento turístico, que está em constante crescimento.

terça-feira, 27 de abril de 2010


Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara,[7] provavelmente teriam entrado em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.
Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu a 10 de agosto de 1603, às margens do rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço, e a sua permanência deu a origem do povoado, São José do Porto dos Barcos.
Aracati tornou-se um ponto de apoio militar e várias edificações são construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras. A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das Oficinas ou Chaqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques do índios como os Payacu.
A possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740 já existiam Oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos, Aracati manteve-se por longo tempo como localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.
Com o crescimento do povoado, no local em 1714 foi erguida uma capela, e em 1743 foi instalado um juizo e tabelião local.
Já no fins do século XVIII Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará.
Em 10 de fevereiro de 1748 foi elevada a categoria de vila (ato oficial), no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara.
Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na rua do Comércio, antiga rua das Flores.
Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas.
Em 1829, foi apresentada na Assembleia Geral do Ceará uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada.
Em 25 de outubro de 1842, a Vila foi elevada a condição de cidade, pela Lei Provincial 244.
Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.
Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado, esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nosso Aracati


No período de criação e instalação da Vila de Santa Cruz do Aracaty (atual cidade de Aracati), vieram de Portugal, junto com a Carta Régia, as recomendações adotadas pelo Parecer do Conselho Ultramarino de Lisboa. Tais observações se referiam, sobretudo, a largura das ruas, a extensão das praças, a localização dos edifícios públicos, bem como os tipos de casas residenciais que deveriam ser iguais e ter o mesmo perfil, atendendo, sobretudo, para o aspecto estético. Entre outras recomendações, o Parecer prescrevia o delineamento das ruas para os novos habitantes, não esquecendo de deixar espaço para o crescimento populacional, respeitando o desenvolvimento urbano que se esperava. Tal Parecer preceituava uma série de outras recomendações, a saber: ao escolher o sítio para instalar a Vila se conservasse a ideia de delinear uma face da Vila ao longo do rio; que se demarcasse primeiro o lugar que serviria de praça e com determinado tamanho para que não parecesse "acanhada"; que no meio da dita praça se levantasse o pelourinho, e aos lados dela ficassem os edifícios públicos, como casa de câmara, cadeia e as oficinas que fossem necessárias ao serviço da mesma vila. Assim, o plano urbanístico da Vila de Santa Cruz do Aracaty foi traçado. A largura das ruas tinha o objetivo de atender as funções econômicas da época. Por essas ruas transitavam as boiadas, que eram tangidas até o local de abate, na Rua Santo Antônio (trecho da Rua Grande próximo à Praça Dom Luís), local mais próximo dos currais, do matadouro e das oficinas de charque. As ruas antigas da cidade de Aracati apresentam-se bem mais largas que o padrão de ruas estabelecido no período colonial para outras vilas. Outra peculiaridade do traçado urbano da Vila é a presença de becos que visavam facilitar a comunicação entre o Porto dos Barcos, as oficinas e os armazéns agilizando o carregamento de mercadorias. As diretrizes urbanas da Vila de Santa Cruz do Aracaty lograram bastante êxito, ao ponto de algumas autoridades passarem a recomendar esse plano para a construção de outras vilas no Brasil colonial. Como exemplo, temos uma vila criada no Rio Grande, no extremo sul do país.Como podemos perceber, Aracati muito se destacou no contexto do Ceará colonial.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O prefeitura de Aracati anunciou ontem as atrações que farão o maior Carnaval de Praia do Ceará – CARNAVAL ARACATI 2010.

Após a licitação sair na tarde desta sexta-feira (29) o prefeito procurou de imediato acionar os meios de comunicação para que a mídia acerca da grande festa aconteça dentro da expectativa.

O prefeito não esconde a sua preocupação com relação aos gastos com o mega evento uma vez que o Carnaval de Aracati é todo ele “bancado” pela prefeitura. É claro que alguns parceiros estão engajados para a realização do carnaval.

A partir da sexta-feira (12) a Avenida Coronel Pompeu, onde fica localizada a Canoa FM, se transformará no corso mais eletrizante do Brasil. Até as primeiras horas da quarta-feira de cinzas (17) a Cidade será toda ela tomada pela energia dos foliões que vem de todo o País.

As bandas que comandarão o mela-mela na Avenida Cel Pompeu (sede) e o Carnaval de Praia em Majorlândia são as seguintes:

Bandas Locais

• Chico de Janes
• Louca mania
• Amor a mil
• Tropa do axé
• Malucos da folia
• Banda V

Bandas Cearenses e Nacional

• Waldonys – CE
• Tropa de choque – CE
• Galdênio Santiago – CE
• Total mix – CE
• Rafaela manville – CE
• Banda feras – RN
• Felipão – CE
• Pimenta nativa – BA
• Bakulejo – RN
• Acima do sol – CE
• Chicana – BA
• Dona doida – BA
• Bafafá – BA
• Acaiaca – CE
• Píneo – BA
• kiauê – CE

De acordo com o prefeito Expedito “procura por casas para o período do carnaval em Aracati cresceu consideravelmente para 2010.

O percurso diminuiu. Ao invés de ir até a rodoviária os Três Trios farão o caminho Matriz / Nossa Senhora dos Prazeres.

Paredões em frente à Caixa Econômica e no Largo da Matriz abastecerão esses locais depois da passagem dos trios.

O Carnaval Cultural receberá incremento em sua infra-estrutura e contará com a participação dos blocos tradicionais, que disputarão o titulo 2010, a partir de domingo (14) até terça feira.

Farão apresentação especial os Maracatus Reis de Paus e AZ de Ouro, de Fortaleza.

A Praia de Majorlândia mais uma vez será o local de concentração do folião durante o dia, de sábado á terça feira.

E a novidade é a localidade de Santa Tereza, na Região das Lagoas, que este ano receberá a presença de duas bandas, durante o período momino, com patrocínio do Governo Municipal.